Mensagens e Reflexão
A FLOR E A BORBOLETA
Certa vez, um homem pediu a Deus
uma flor... e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta.
O homem ficou triste pois não entendeu
o porque do seu pedido vir errado.
Daí pensou : Também, com tanta gente para atender... E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores.
E a horrível lagarta transformara-se
em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa
e recebeu outra, confie.
Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que
você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja...
é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje... será a flor de amanhã !
A cruz cortada
"Um certo moço foi convidado a fazer uma jornada para o paraíso.
Para chegar até o paraíso, ele deveria carregar uma cruz nas costas.
E lhe puseram a cruz nas costas e ele achou um pouco pesada.
Mas tudo bem, dava para carregar.
Disseram para ele: “Você vai por este caminho reto e vai sempre subindo, sempre subindo até o topo.
Nunca deixe a tua cruz no meio do caminho.
Vai até o fim, carregando a tua cruz.” Ele começou.
A princípio, a cruz não incomodava.
Mas conforme ele foi andando, o ombro começou a doer e ele foi trocando a cruz, ora para o lado direito, ora para o lado esquerdo.
O ombro estava machucando e ele foi carregando, carregando.
Parava um pouquinho e pensava: “Puxa, até quando eu vou ter que carregar esta cruz? Será que falta muito para chegar?” E ele olhava no topo e o topo parecia muito distante.
Então, ele teve a ideia de cortar um pedaço da cruz.
Porque ele dizia: “Esta cruz é grande demais.
Esta cruz não precisa ser desse tamanho.” Então, ele foi à ponta da cruz e cortou, mais ou menos, meio metro.
Colocou novamente a cruz sobre os ombros e ela pareceu mais leve.
E ele falou: “Agora dá pra carregar.”
Ele continuou subindo por aquele caminho.
Deveria chegar até o topo.
Depois de andar alguns quilômetros, a cruz lhe pareceu excessivamente pesada.
Ele disse: “Eu estou com as pernas doendo, os pés inchados e esta cruz é muito pesada.
Se eu cortar mais um pedaço dela, vai ficar mais fácil pra eu carregar.” Então ele cortou mais um pedaço da cruz, colocou nos ombros e novamente foi carregando.
E assim foi.
Ele notou que como a sua cruz havia se tornado mais leve, ele andava mais depressa do que as outras pessoas que também estavam carregando as suas cruzes, porém, intactas.
Ninguém havia cortado a cruz.
Somente ele. Ele se sentiu muito esperto e inteligente.
Ele sorria de satisfação consigo mesmo dizendo: “Eu vou ser o primeiro a chegar.” Mas andando alguns quilômetros acima, o corpo todo dolorido, cansado e com sede ele pensou: “Esta cruz ainda está muito grande e eu não vou me atrasar.
Eu vou cortar mais um pedaço dela.” E cortou mais um bom pedaço de cada lado e diminuiu mais ainda a sua cruz.
Percebendo que a cruz estava leve, colocou-a no ombro e foi carregando.
Ele foi passando a frente de todo mundo que, com dificuldade, carregava a sua cruz.
Ele foi o primeiro a chegar ao topo.
Ficou todo feliz ao chegar ao topo.
Mas percebeu que o topo era o fim do caminho.
Havia um rio e do outro lado do rio, o caminho continuava.
Ele ficou observando aquele precipício até que chegou um dos que carregavam a sua cruz.
E esta pessoa pegou a sua cruz e, usando como ponte, colocou-a sobre o rio, de uma a outra extremidade do abismo, e foi andando por cima da cruz, usando-a como ponte.
Ele percebeu então que o cumprimento da cruz havia sido calculado para que as pessoas que chegassem ao final da caminhada pudessem fazer a travessia.
Ele percebeu, tardiamente, que a sua cruz agora não servia para fazer a ponte, porque ele havia cortado-a várias vezes e diminuído a sua cruz.
Os outros que foram chegando, colocavam suas cruzes, faziam uma ponte e atravessavam por cima dela.
Ele resolveu tentar assim mesmo, com a sua cruz reduzida.
Ele tentou fazer uma ponte e encontrou um lugar onde era possível – na beiradinha, na beiradinha – apoiar a sua cruz.
Ele acreditou que dava para fazer a travessia e ao pisar sobre a cruz, usando como ponte, a cruz que estava apoiada numa parte muito pequena, do outro lado, rompeu com a rocha.
A cruz despencou no rio, ele caiu junto e veio a se perder na correnteza.
Esta ilustração corresponde perfeitamente ao que o Senhor Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a cada dia a sua cruz e siga-me.” Existe uma cruz para ser carregada.
É uma cruz que o próprio Senhor Jesus carregou.
Ele não recusou a cruz e suportou a cruz.
Ele não reduziu um só pedaço da cruz.
O evangelho declara que aquela cruz não era feita de madeira e sim de pecados e que Cristo levou sobre si as nossas dores, as nossas enfermidades, as nossas iniquidades.
O Senhor Jesus não tirou um só pedaço da cruz.
Ele não recusou o pecado de uma só pessoa.
E assumiu o pecado de toda a humanidade.
Quando o Senhor Jesus diz: “Se alguém quer vir após mim, tome a cada dia a sua cruz e siga-me” Ele sabe do que está falando.
Pois a cruz não é pra ser carregada de vez em quando.
Pois, o próprio Senhor Jesus especificou: “Tome a cada dia”.
É todo o dia. Não é uma vez ou outra que você deve estar disposto a carregar a sua cruz. Mas todos os dias, carregue a sua cruz.
No final, você vai conseguir fazer a grande travessia que vai te conduzir para a vida eterna.
A Loja de Deus
Entrei e vi um Anjo no balcão.
Maravilhado, disse-lhe:
- Santo Anjo do Senhor, o que vendes ?
Respondeu-me:
- Todos os dons de Deus.
Perguntei:
- Custa muito?
Respondeu-me:
- Não, é tudo de graça.
Contemplei a loja e vi jarros com sabedoria, vidros com fé, pacotes com esperança, caixinhas com salvação, potes com amor. Tomei coragem e pedi:
- Por favor, Santo Anjo, quero muito amor, todo o perdão, um vidro de fé, bastante felicidade e salvação eterna para mim e para minha família também.
Então o Anjo do Senhor preparou-me um pequeno embrulho, tão pequeno, que cabia na palma da minha mão. Maravilhado, mais uma vez, disse-lhe:
- É possível tudo estar aqui ?
O Anjo respondeu-me sorrindo:
- Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos. Apenas sementes.